Fernanda

 

Conceitos:

A imagem complexa, é baseada na dualidade do processo de comunicação, o qual, para ser eficientemente complexo deve estar carregado tanto de objetividade quanto de subjetividade.

Cultura Visual – Segundo Nicholas Mirzoeff, a cultura Visual está presente na sociedade que busca informação, significado e prazer em interfaces com a tecnologia visual. Esta sociedade, segunda ROVIDA, utiliza-se da penetração na imagem, a qual possui profundidade e interioridade, ou seja, é uma imagem complexa.

O Tempo-estático-memória trata de como imagens são compreendidas por meio de uma memória imagética que todos temos. Importante observar que a memória imagética não tem como fonte primária uma imagem necessariamente. A imagem da memória pode ser criada com base em textos, contos, sons etc.

Tempo-movimento-duração São imagens “em movimento”, ou seja, que implicam conotação temporal, duração.  Elas são capazes providenciar sensação de continuidade com outras imagens, as quais cada indivíduo acessa implicitamente em sua memória, formando em conjunto o movimento.

 

 

 

Relatos:

 

Relato de mim por mim mesma

Era quase o último dia de viagem e eu me deparei com aquele monumento da natureza, gelado, azul muito azul. A pergunta inconsciente, que se aprofundava em local da mente que não se poderia rastrear era “por quanto tempo?” Qual a soma do passado com o futuro para este gigante? Quantos segundos já presenciaram seus estrondos? Por quanto tempo esta geleira movimentará as aguas ao seu redor?

Relato de mim pelo Rodrigo

O espaço imaginário “definido” por ela, é, para mim, uma Fantástica Fábrica de Chocolate, onde tudo é colorido, cheira bem e atrativo. Pura sinestesia.

Relato do Alex por ele mesmo

Acredito que tudo que esteja fora do nosso conhecimento pode ser considerado um lugar distante. Quando somos crianças, o bairro vizinho pode ser considerado um lugar distante. Quando somos adolescentes, outro estado, para prestar vestibular, por exemplo, pode ser um lugar distante. Quando somos adultos, outro continente e um lugar distante.

 

 

 

Narrativas:

 A jaqueira parte I

Quando era pequena, num lugar muito longe, eu vi a jaqueira pela primeira vez. Um tio muito engraçado subia nesta árvore e perguntava a minha mãe qual jaca ela queria. Não é perigoso uma fruta desse tamanho brotar num lugar tão alto? Quando cai não machuca ninguém?

 A jaqueira parte II

Em Embu, lembro-me de ter visto uma jaqueira. É a segunda vez que vejo uma, ou pelo menos que percebo ter visto uma. Quando avistei aquela árvore, voltou a minha memória um passeio que fiz quando criança ao Rio de Janeiro. Até o momento deste nosso reencontro recente, eu seria capaz de jurar que este tipo de árvore atingia pelo menos 400 metros de altura.

 

 Lucky

Devo admitir que eu tinha uma birra velada com Lucky, meu cachorro. Tão ossudo, com uma forma de afeto estabanada, de encontrões. Hoje, estamos mais velhos – eu e ele. Se o pintasse hoje, ele seria mais arredondado e certamente em cores.

 

 

Imagens:

 

 

Desenhos:

 


Vídeo:

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